Procurar emprego grávida não é uma tarefa fácil para as futuras mães. Infelizmente, são ainda muitas as empresas que encaram a gravidez como uma limitação das candidatas.
Os tempos mudaram e as mentalidades evoluíram. No entanto, em pleno século XXI as mulheres ainda enfrentam grandes desafios no mundo laboral. A verdade é que se é complicado comunicar à entidade patronal uma gravidez, é ainda mais difícil procurar emprego grávida. Na hora de contratar o ‘estado de graça’ da profissional fala mais alto do que as competências.
É um facto que há empresas que não só aceitam como promovem a maternidade e até disponibilizam serviços de apoio aos colaboradores. Para estas instituições contratar uma gestante não é um problema. Mas esta realidade é ainda pouco comum no panorama empresarial português. Na hora de se candidatar ter uma estratégia pode fazer a diferença.
Está grávida e anda à procura de emprego? A ‘barriguita’ já se nota e tem uma entrevista de emprego agendada? Não fique ansiosa nem stressada. Leia o nosso artigo e vai ver que será mais simples lidar com a situação.
7 dicas para procurar emprego grávida
Informar-se sobre os seus direitos e deveres
Legalmente não pode ser excluída de um processo de selecção por estar grávida. A lei protege as futura mamãs e nenhuma entidade patronal pode utilizar a gravidez como justificação para não a contratar. Ainda assim procure estar informada sobre todos os seus direitos e deveres. Conhecer a legislação é crucial para que possa salvaguardar a sua posição.
Saber quando contar
Não é obrigada a revelar que está grávida quando vai a uma entrevista, mesmo que se note. Decidir quando contar é uma decisão pessoal. No entanto, se lhe for apresentada uma proposta deve ‘abrir o jogo’. Ocultar a informação até assinar contrato pode ser encarado com uma ‘deslealdade’. A confiança é a base de todas as relações.
Pesquisar o mercado
Procurar emprego grávida não é uma missão fácil, por isso mesmo há que simplificar. Como? Faça um levantamento das empresas na sua área profissional com políticas de contratação mais flexíveis. Horários em part-time, trabalho a partir de casa, incentivos à natalidade. Com uma boa pesquisa do mercado pode encontrar não o emprego ideal mas a empresa ideal.
Ter cuidado com a apresentação
Não deve nem pode descuidar a sua apresentação. Roupa, maquilhagem e cabelo devem estar impecáveis e adequados à oferta a que se candidata. Seja porque não quer que se saiba logo ou porque já se nota, a escolha do vestuário é muito importante. Um ‘look’ profissional só vai demonstrar que está empenhada em integrar de forma activa o mercado de trabalho.
Gravidez não é doença
Não é mesmo mas ainda há quem julgue que sim. É preciso contrariar a tendência. Se a sua gravidez é bem visível, assuma-a logo e desvalorize o facto. Destaque as suas competências e o quanto está comprometida com a sua carreira. Fale dos seus feitos profissionais e da sua ambição em querer fazer parte de um novo projecto.
Jogar na antecipação
Se já estiver num estado avançado, não tenha dúvidas que o assunto licença de maternidade será abordado. Desmistifique a situação. Sim, está disposta a trabalhar enquanto for possível, está disponível para ajudar o seu substituto na adaptação e vai regressar no final da licença. Muitas vezes, quem contrata receia investir num recurso humano que depois abandona o projecto.
Ser flexível
Está certa de que não quer ser prejudicada ou até discriminada por causa da sua gravidez. Mas não se esqueça que também não pode nem deve fazer-se valer do seu estado para conseguir benefícios. Por vezes, ambas as partes, quem contrata e quem é contratado, terão de chegar a um meio termo. Seja flexível, dentro do que bom senso.
FONTE: http://www.e-konomista.pt/
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