Mãe de primeira viagem: deve dar ouvidos aos conselhos que lhe dão?


Quando uma mulher tem o seu primeiro filho, todas as pessoas que a rodeiam tendem a dar-lhe conselhos que ela nunca pediu e que, em parte, podem confundi-la mais. Se é mãe de primeira viagem, vamos dizer-lhe a que é que deve ou não dar ouvidos.

Normalmente as mulheres que são mães pela primeira vez dão ouvidos aos conselhos que recebem porque são inexperientes e têm muitas inseguranças. Não obstante, muitos destes conselhos são inapropriados ou contraditórios entre si e podem confundir a mãe.

Achadinhos Meubbee

Assim, é provável que o pediatra lhe diga para fazer as coisas de uma forma completamente diferente da que lhe disse a sua mãe e, por sua vez, a maneira que ela usa para pôr a fralda ao bebê pode ser diferente da técnica que utiliza a sua melhor amiga que já teve três filhos e já é uma especialista.

Perante esta situação, as mães de primeira viagem costumam ficar confusas e estressar-se muito mais. Então quando devem dar ouvidos aos conselhos que recebem e quando é que não? Isto tendo em conta, sobretudo, que não existe nenhum manual de instruções para criar um filho.

As mães de primeira viagem precisam de conselhos?

Em primeiro lugar, há que ter em conta que muitas das perguntas que a mamãe de primeira viagem pode fazer-se não têm uma única resposta, mas sim podem ter nuances e pontos de vista diferentes. Por exemplo, muitos dizem que não é bom agarrar o bebé quando este chora e, não obstante, outros opinam que sim. Ou há quem acredite que o leite materno não é tão nutritivo a partir dos seis meses, e outros que pensam que é fundamental que os bebés mamem até aos dois anos.

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Qual é a solução perante esta onda de dúvidas e contradições? Muito simples: escutar-se a si mesma e não ter em conta os conselhos de terceiros. Os bebés não funcionam com um botão de ligar e desligar, nem há dois bebés iguais. Como tal, os conselhos que para uns podem ser muito úteis para outro podem não o ser em absoluto. Ser mãe implica deixar-se levar pelo próprio instinto e comunicação com os nossos filhos, e isso é, acima de tudo, o que a mamãe de primeira viagem deve fazer.

No fim de contas, a melhor experiência para aprender a cuidar e criar o seu bebê é a tentativa e erro. Se as coisas correm bem, vai-se em frente, se funciona mal, há que mudar de estratégia e procurar outra solução com a qual se obtenha um resultado melhor. Assim poderá ir vendo o que agrada ou não ao seu bebê. Ser mãe e pai inclui ter uma relação instintiva de observação com o bebê: se ao fazer alguma coisa o bebê se queixa, tal significa que não está bem; por outro lado, se se tranquiliza e acalma, adiante, está a fazer bem!

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Como tal, por vezes, revela-se imprescindível pôr-se no lugar do bebê e pensar no que ele pode necessitar e refletir sobretudo no que faz, tendo em conta que acaba de chegar ao mundo e que necessita de muito carinho e afeto para se sentir seguro num ambiente que desconhece por completo.

Quais são os conselhos básicos para uma mãe de primeira viagem?

Embora, como dissemos, os conselhos não costumam ajudar muito porque, por vezes, costumam ser contraditórios, a verdade é que há três recomendações básicas relacionadas com a atitude que todas as que são mães pela primeira vez devem ter para não se ofuscarem nem deprimirem:

  • Não exija demasiado de si, nem tão pouco permita que sejam os outros que exijam de si. Ser mãe implica encher-se de responsabilidades, é verdade, mas também não é aconselhável que se sinta oprimida com tudo. Descansar é importante, bem como procurar apoio em outras figuras familiares próximas. O companheiro ou os pais podem ser excelentes aliados. Não assuma todas as responsabilidades sozinha, nem se for mãe solteira!
  • Não se isole. É importante partilhar experiências, falar com outras mães, com os seus amigos, e especialmente com a sua família. Inicialmente, é normal sentir-se triste: devido às mudanças hormonais o seu humor pode variar, mas não se alarme pois tal é completamente normal. Não obstante, o isolamento pode fazer com que a tristeza e a depressão aumentem. Saia com o bebê sempre que possível e não deixe os seus hobbies, nem abandone os seus amigos!
  • O mais importante: Desfrute do tempo com o seu bebê! É uma experiência nova e irrepetível e, se quiser agarrá-lo ao colo, dar-lhe beijinhos, mimá-lo… faça-o! Ninguém vai gostar tanto dele nem entendê-lo mais quanto você. Mas atenção: não deixe que o seu amor pelo pequeno se transforme numa obsessão: a hipermaternidade pode ter consequências negativas.
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Fonte: Omeubebe


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