Co-sleeping: saiba o que é e como começar agora mesmo


A prática do co-sleeping deve ser uma escolha consensual dos pais e deve fazer-se de forma responsável para garantir a segurança do bebê. A parteira dá-lhe alguns conselhos para agir corretamente.

Achadinhos Meubbee

Co-sleeping significa dormir com o bebê. Existem variantes no modo de o fazer: desde dormir na mesma cama dos pais, até ter um berço desenhado especialmente para juntar à cama do casal, ou dispor de um berço tradicional sem um dos lados e encostá-lo à cama.

Benefícios do co-sleeping

Quais as vantagens do co-sleeping?

Segundo diferentes estudos, com a prática do co-sleeping, o bebê sente-se mais protegido, há uma compensação e uma regulação da temperatura corporal entre a mãe e o filho, e a proximidade estimula o aleitamento materno, pelo que aumenta a frequência da amamentação.

  • Tudo isto contribui para que o ritmo de sono da criança seja diferente, ou seja, diminui a fase profunda do sono, na qual existe um risco maior de morte súbita do recém-nascido.
  • Por outro lado, o desenvolvimento neuronal dá-se durante a fase do sono leve, pelo que, além de amamentar o bebê, também contribui para o seu desenvolvimento mental.
  • Por último, está provado que, com o co-sleeping, os bebês choram menos e estão menos tempo acordados.
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O que deve ter em atenção no momento de praticar o co-sleeping?

Todos os pais que optem por esta prática devem seguir uma série de regras:

  • O colchão tem de ser firme e grande (evitar colchões muito moles ou dormir com o bebê no sofá).
  • A colcha, manta, ou edredão não devem ser muito pesados.
  • A temperatura do quarto não precisa de ser muito elevada.
  • O bebê não deve estar demasiado agasalhado e tem de dormir de barriga para cima.
  • Os pais não devem fumar, nem beber álcool, não devem sofrer de obesidade grave, nem tomar sedativos.
Co-sleeping: mãe e bebê conectados
imagem via lifewiththelucentes.com

Para que situações é mais útil o co-sleeping?

  • Alguns pais adotam esta prática de modo ocasional, quando o bebê está mais inquieto e não há maneira de adormecer sozinho.
  • Também quando estão cansados e precisam de organizar os cuidados noturnos do bebê com um esforço mínimo.
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Qual a razão das controvérsias em relação ao co-sleeping?

No Ocidente, há associações de Pediatria que não recomendam a prática do co-sleeping até a criança completar um ano de vida, para evitar o período com mais risco de morte súbita do recém-nascido. No entanto, nos países asiáticos, em particular no Japão e na China, onde o co-sleeping está culturalmente enraizado como uma prática segura, há evidências de uma menor incidência desta síndrome e as organizações locais recomendam esta coabitação, que permite o aleitamento a pedido, e dormir num berço encaixado na cama dos pais.

Infográfico de como fazer cosleeping de forma correta
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Fonte: omeubebe.com


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