A amamentação é um processo muito importante para garantir a saúde do bebê e da mãe. O leite materno é rico em água, vitaminas, proteínas, gorduras e outros nutrientes essenciais para o desenvolvimento e para proteção do recém-nascido nos primeiros meses de vida.
Devido ao seu papel fundamental no desenvolvimento da criança, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) orientam que as mães alimentem seus filhos até o sexto mês de vida somente com o leite materno.
Neste post, explicaremos os principais benefícios e por que a amamentação é tão importante para a saúde do bebê. Acompanhe e saiba mais sobre esse assunto!
Fortalecimento da imunidade
O leite materno contém células de defesa e fatores anti-infecciosos que fortalecem o sistema imunológico e protege o recém-nascido de infecções comuns nos primeiros meses de vida, tais como otite, gastroenterites, doenças respiratórias e infecções urinárias. Além disso, outras doenças mais sérias como a leucemia, diabetes, asma e dermatite podem ser prevenidas com a amamentação.
Redução do estresse
O contato que o bebê tem com a mãe ao ser amamentado é fundamental para acalmá-lo, reduzir o choro e a ansiedade que ele sente. Além disso, a mãe também é beneficiada, pois a amamentação interfere positivamente no seu sistema nervoso, diminuindo o estresse.
Prevenção de alergias
O leite de vaca ou leites artificiais contêm componentes estranhos ao organismo do bebê, que podem causar deficiência de ferro e alergias intestinais, sinusite, rinite, bronquite, amigdalite e dermatite.
Se for alimentado somente com o leite materno, o recém-nascido não fica suscetível a essas alergias, pois as enzimas presentes no leite humano já são conhecidas pelo organismo da criança.
Fortalecimento dos pulmões por meio da amamentação
Outro benefício muito importante é o fortalecimento dos pulmões. Com o esforço que o recém-nascido precisa fazer para mamar, os pulmões e as vias respiratórias são fortalecidos, evitando o surgimento de catarro, chiados no peito, bronquites e asma.
Prevenção de cólicas
As cólicas surgem devido aos gases produzidos pela fermentação do leite no processo de digestão ou pela ingestão de ar na hora da sucção. A amamentação previne as cólicas, pois as proteínas presentes no leite materno, conhecidas como globulinas, são mais fáceis de serem digeridas e não fermentam tanto quanto as proteínas de outros leites. Além disso, a sucção do peito da mãe evita a ingestão de ar, o que não ocorre com a mamadeira.
Combate à anemia
Nos primeiros meses, o leite materno é rico em ferro e pobre em cálcio, por isso, previne a anemia no bebê. A quantidade de ferro presente em qualquer outro leite não é suficiente para o recém-nascido.
Além disso, o cálcio presente em grande quantidade no leite de vaca pode inibir a absorção de ferro pelo organismo.
Desenvolvimento cognitivo
A gordura presente no leite humano é formada por ácidos graxos poli-insaturados, que têm a função de formar neurônios e favorecer as sinapses nervosas.
Como o desenvolvimento do cérebro da criança acontece nos primeiros anos de vida, a gordura presente no leite materno é de extrema importância para a formação perfeita do cérebro do bebê, para o desenvolvimento do raciocínio lógico e para o desempenho de vocabulário da criança.
Crescimento de prematuros
Como o organismo dos bebês prematuros ainda não se formou completamente, o leite materno é essencial para que eles desenvolvam os sistemas digestivo, respiratório, entre outros.
Além disso, os anticorpos presentes no leite são importantíssimos para que o bebê prematuro não adquira alergias, infecções e outras doenças a que estão suscetíveis.
Desenvolvimento da arcada dentária
O movimento realizado na hora da sucção do leite estimula o desenvolvimento dos ossos e da musculatura da face e do crânio, contribuindo para a formação da arcada dentária e fazendo com que os futuros dentes se encaixem perfeitamente na mordida, o que favorece a mastigação, deglutição, fala e respiração perfeita.
Agora, que você já conhece todos os benefícios que a amamentação oferece, incentive sua esposa a amamentar o bebê, pelo menos, até o sexto mês de vida. Crie um ambiente seguro e exclusivo para que ela possa amamentar, e ofereça todo o apoio e suporte que ela precisa.
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Fonte: Vouserpai.com.br