Mitos e verdades sobre o comportamento dos pets com a chegada do bebê


Saiba as principais ações dos cachorros com a chegada de um bebê e o que deve ser feito durante o período de adaptação

A chegada do bebê, sem dúvida, muda toda a rotina da família e da casa. Tudo começa desde os preparativos e se intensifica quando o novo morador chega. Com isso os cuidados e atenção são todos voltados para o neném. Essas mudanças podem afetar muito a vida e o comportamento dos animais da residência que se tornam mais agressivos, ciumentos ou carentes.

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Daí vem a preocupação de muito tutores com a na casa. A reação dos cães é natural, ele mudam com tantas novidades, mas a forma como isso é tratado geralmente não é a correta. Para esclarecer as dúvidas e tornar o processo mais saudável, o zootecnista e especialista em bem-estar animal, Renato Zanetti, fala o que é mito e o que é verdade para ajudar os donos a tomar uma atitude correta.

Cães sentem ciúmes?

Verdade! Na verdade é um sentimento bem próximo ao ciúme e se chama “potencial de reter recursos”. Se o cão gosta de um determinado objeto ou pessoa, vai fazer de tudo para retê-lo. O tutor é um recurso que vale a pena lutar ele lutará de todas as maneiras para mantê-lo como era antes da chegada do bebê.

Cães ficam agressivos com a chegada do bebê?

Mito! O cão não se torna agressivo porque há um novo integrante na família. Ele fica, na verdade, entediado (pela falta de atenção), ansioso e apreensivo (devido a todas as mudanças) e insegura com o novo ambiente. Essas emoções fazem com que o animal tente se proteger e sejam confundidas com agressividade.

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Cães começam a querer chamar atenção?

Verdade! Ao perceber que a atenção (que antes era destinada a ele) está sendo transferida para o bebê, o cão pode tentar resgatar o que perdeu. Ele começará a ter atitudes que realmente serão efetivas: latir, uivar, pular, etc. Já que nessas situações alguém certamente irá interagir com ele para que ele pare.

Cães sabem que existe alguém novo na casa

Verdade! Não adianta disfarçar. Os cães sabem (pelo cheiro, pelos barulhinhos do bebê e pelo comportamento diferente dos pais) que há algo novo no ambiente. O melhor que se tem a fazer é agir de forma natural e tentar acostumá-lo a novidade.

Cães e bebês podem ser grandes amigos?

Verdade! Não é porque o cão perderá o reinado que ele não terá um bom convívio com o bebê. Ambos podem se tornar excelentes amigos . Há muitos mais relatos de amizade entre cães e filhos do que o oposto.

O bebê deve ser mostrado ao cão logo no primeiro dia?

Mito! É preciso ter calma. Antes desse contato direto é preciso ter certeza de que tanto o animal quanto o bebê estão confortáveis. Acostumar o cão com a presença dele é importante para que ele não lata ou haja de alguma forma que possa assustar o machucar o bebê. Preocupe-se em criar situações positivas para o cão com a presença do bebê, a partir do momento que o animal associa isso, a situação passa a ter total controle.

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Um cachorro mimado sofre mais quando deixa de ser o centro das atenções

Verdade! O cão perdeu o status de preferido da casa. Não porque sua família não tem mais interesse por ele, mas porque os pais precisam dividir o tempo disponível com o bebê, que demanda atenção em tempo integral. Fazer essa divisão de tempo de maneira que não prejudique muito mais o animal é importante. Uma forma de fazer isso é manter o horário e a frequência de passeios na rua, por exemplo.

O bebê e o cão podem ficar sozinhos porque já são amigos?

Mito! Jamais deixe uma criança sem a supervisão de um adulto junto de um cão. O comportamento da criança pode ser imprevisível e possivelmente ela colocará o animal em situações que ele ainda não foi testado (puxar o rabo, apertar as orelhas, subir em cima) e, por isso, a reação dele pode não ser muito boa, mesmo havendo uma amizade.

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O cão precisa aprender a ser mais independente e a ficar sozinho

Verdade! Não é sinal de falta de amor ensinar independência ao cão, é torná-lo apto para sua inserção num ambiente humano. Com um bebê em casa, o tempo dos pais estará quase que exclusivo aos cuidados de banho, alimentação, descanso e, ainda, suas atividades domésticas, um animal que entende isso e não cobra atenção 24h melhora muito o convívio.

Mostrar roupinhas e objetos do bebê para o cão ajuda na adaptação

Verdade! Essa é uma excelente atitude. Mostrar o carrinho do bebê, deixar o cão cheirar as roupinhas, permitir que ele tenha acesso aos brinquedos e outros objetos diminuem a curiosidade do animal o tornam normais na rotina da casa.

É preciso dessensibilizar o cão ao toque

Verdade! Quando a criança estiver em fase de engatinhar ou andar, ela tenderá a se apoiar no cão. Ou, mesmo brincando e sem intenção de machucar, ela poderá puxar os pelos do cão. É necessário que ele já esteja acostumado a este tipo de toque. Um processo de adestramento é fundamental para que o cão não gere problemas maiores com a chegada do bebê.

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